Há muito tempo estudiosos em educação infantil têm demonstrado a importância do lúdico para o desenvolvimento infantil cognitivo e emocional. As brincadeiras e os brinquedos são importantes aliados na aprendizagem e com eles as crianças desenvolvem aspectos importantes para a sua formação, aguçam as habilidades motoras, experimentam situações, resolvem desafios, processam as informações, organizam as emoções e constroem autonomia.
Com o passar dos anos, a modernidade e a infinita oferta de brinquedos e aparelhos industrializados e tecnológicos, o espaço para o lúdico vem diminuindo. A vida agitada dos pais tem reduzido o dia a dia das crianças em uma agenda de intermináveis tarefas “mais importantes” ou colocando-as horas a fio em frente à uma tela.
Brincar é coisa séria e a Declaração Universal dos Direitos da Criança assegura o direito das crianças à recreação, sugerindo que toda pessoa, em especial os pais e profissionais da educação que fazem parte de sua formação, tenham noção do quanto é importante oferecer brincadeiras e brinquedos pensando nos benefícios que eles podem trazer.
O papel dos pais nas brincadeiras e na construção dos próprios brinquedos
Para muitos especialistas, os pais devem brincar com os filhos sempre. Essa é a forma de as crianças viverem o mundo. Mesmo os momentos mais simples do dia a dia e nas tarefas que são indispensáveis no cuidado delas podem se tornar oportunidades de diversão, de soltar a imaginação e de aprender.
Outra importante participação dos pais, juntamente com os filhos, é na construção dos próprios brinquedos. Através dessa prática, há uma interação entre pais e filhos e eles aprendem comportamentos importantes que estimulam o cognitivo, a memória, a linguagem, o pensamento lógico e as habilidades motoras, além de ser uma ponte afetiva, estreitando os laços e criando vínculos importantes para o futuro.
Quais brinquedos pais e filhos podem construir juntos?
Em um passado recente era comum as crianças construírem seus próprios brinquedos. Das caixas de sapato saiam carrinhos, de pedaços de pano as bonecas, da terra e de folhas um bolinho e comidinhas. O que se percebe é que essa construção dos próprios brinquedos está diminuindo e as crianças ficam horas nos jogos eletrônicos ou nos brinquedos já prontos, com manuais de como usar, limitando a criatividade e a imaginação.
Criar e brincar com seus próprios brinquedos impulsionam as crianças a uma vida menos sedentária, promove saúde física, coordenação, flexibilidade e é sempre motivo de alegria quando a tarefa tem também a participação dos familiares.
Levando em conta os tempos e as crianças atuais, é possível que os pais criem com seus filhos brinquedos como jogos de memória, quebra-cabeças, aviões e carrinhos de papelão. É um exercício para soltar a imaginação. Fotos de família podem se transformar em quebra-cabeças, estreitando os laços afetivos. Brinquedos sensoriais são bem aceitos por elas também: uma caixa de sapato com diferentes objetos de texturas diversas é uma diversão e aguçam a percepção.
Se os pais ainda reaproveitam materiais para a construção dos próprios brinquedos com os filhos, eles ainda aprendem sobre reciclagem e sustentabilidade, produzindo menos lixo e descobrindo que tudo pode ser transformado. Na interação com os pais, irmãos e irmãs, elas entendem o conceito do trabalho em equipe e das trocas interpessoais. Criar, consertar e transformar objetos gera autoconfiança e sentimento de realização.
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